Tenho uma casa invadida de pedaços meus.
Um varandim que se aninha nos meus olhos, onde suspiro de alegria ao olhar o Tejo.
Muitos gatos vadios nos jardins que circundam este espaço.
Dois filhos que me completam (com afecto e parvoeiras) day by day.
Um parceiro que me compreende, admitindo o somatório daquilo que sou.
E, uma raiva que mina insidiosamente o meu lado direito…
Sorrio na varanda enquanto fumo um cigarro e a madrugada chega para colorir o meu olhar.
É uma conquista depois de tantos anos, sentir que é reconhecimento a luminosidade de um nascer do sol, aqui…
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