quinta-feira, 30 de junho de 2011

Desembalando...

Embalando & Descontraindo...


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“O povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo
Todas as qualidades e todos os defeitos
Coragem, portugueses só vos faltam as qualidades.”

Almada Negreiros

Ao governo eduquês, que, após a ruína, se encontra debaixo do protectorado da União Europeia e do FMI

Ainda o país que temos...

"...E, quando olhamos à volta não vemos melhor porque sabemos que cada jornal e cada televisão têm uma agenda política própria.
Seja por omissão ou por manipulação aquilo que nos informam não são factos, mas a visão em que querem que acreditemos. A comunicação social engana e há muito que perdeu a sua função de informar para ganhar a de criar verdades e formatar opiniões. O pior é que funciona e o conseguem fazer com relativa facilidade, como a realidade demonstra."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Jarre

Ia me tornar um homem, mas não podia.
Não quis ser mais um deles.
Preferi ser criança, mesmo que fosse só nos sonhos.
Porque Deus deu-me a vida, com gestos poderosos, mesmo que ao primeiro olhar parecesse displicente.
Sou o meu próprio inferno, e o meu próprio céu, e só existo neste equilíbrio.
Durante as minhas vidas vivi a ideia.
Sou a ideia sentada em frente a um espelho de ideias.
Num propósito infundado de contemplar o brilho da natureza, estendo-me sobre uma paisagem celestial.
Uma calmaria sem fim.
Nunca temi a morte e sim o silêncio.
Hoje ele é o meu refúgio.
O barulho que assusta o meu mundo vai-se embora agora,
e a minha existência subsiste.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Voltando às questões matemáticas 1+2=4 secretários de estado para um governo que queria ser muito poupadinho

Fonte: Educar a Educação

Entrevista de Nuno Crato à Agência Ecclesia.

"Menos Estado para melhor Educação

Nuno Crato, professor catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão, autor do livro «O ‘Eduquês’ em Discurso Directo», considera que há Estado a mais na Educação, em Portugal.
Nuno Crato, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão, autor do livro «O ‘Eduquês’ em Discurso Directo», considera que há Estado a mais na Educação, em Portugal, defendendo “uma missão reguladora muito genérica e que sobretudo promovesse a avaliação do que se está a passar”.

ECCLESIA (E) – O que é que está em causa, quando ouvimos hoje falar tanto na necessidade de defender a liberdade de educação?

Nuno Crato (NC) – Há muitas versões da liberdade de educação. Há a liberdade de educação no sentido completamente libertário, e que cada um escolha a maneira de fazer a educação dos seus filhos, há modelos mistos, mas o princípio geral é que é o princípio correcto: o de as famílias não estarem obrigadas a que a educação dos seus filhos seja toda feita sobre um modelo estrito, dirigido centralmente.
Claro que tem que haver uma série de directrizes gerais por parte do Estado, e eu julgo que, em Portugal, as directrizes gerais se transformaram nas directrizes mais específicas que existem. Em Portugal há muito pouca liberdade de educação, porque o Estado, centralmente, e os Governos, dirigem a Educação nos seus ínfimos pormenores, no pormenor da duração das aulas, por exemplo. Eu acho espantoso que esteja regulamentado por Decreto-lei qual é a duração das aulas. Deveria estar regulamentada qualquer uma mais geral, no sentido que as crianças deveriam ter um tanto número de horas de matemática mínimo por semana, um tanto número de horas mínimo de português, esse tipo de coisas regulamentadas, e isso não está regulamentado, essas coisas desse ponto de vista estão regulamentadas no pormenor.
O nosso Estado, em relação à Educação, como em relação com outras áreas, substitui o princípio de avaliar bem e dar liberdade de processos pelo princípio de controlar o processo e avaliar mal. As escolas não são bem avaliadas, os estudantes não são bem avaliados, os resultados são pouco avaliados. E, em contrapartida, o que o Estado e os Governos fazem – todos eles gostam de fazer isso, todos os partidos em Portugal – é controlar ao mais ínfimo pormenor os processos da escola.

E – Há demasiada presença Estatal e política nas escolas?

NC – Há, e criou-se em Portugal um corpo de educadores, uma simbiose entre o Ministério da Educação, os departamentos de Educação, algumas escolas superiores de Educação e departamentos de Educação universitários consultores, criou-se aqui uma simbiose de um corpo de pessoas que vivem controlando a Educação e dando opiniões. Se reparar, no Ministério da Educação, são sempre as mesmas pessoas, que fazem os mesmos programas, que avaliam os programas, que avaliam os resultados, sempre as mesmas pessoas. E isso traduz-se numa vontade de regular, até ao mais ínfimo pormenor, aquilo que se passa nas escolas, e acho que isso é péssimo. Acho que o Ministério da Educação deveria quase que ser implodido, devia desaparecer, devia-se criar uma coisa muito mais simples, que não tivesse a Educação como pertença mas tivesse a Educação como missão, uma missão reguladora muito genérica e que sobretudo promovesse a avaliação do que se está a passar.

E – Isso exigia a tão falada autonomia das escolas. Há muitos professores e sindicatos que também não estão muito adeptos desta questão.

NC – Há uma série de pessoas que não estão adeptas mas a autonomia é uma coisa fundamental. Toda a gente fala de autonomia, toda a gente defende autonomia, mas depois o que se faz é o contrário da autonomia. Como é que se pode promover a autonomia das escolas se nem sequer há a autonomia dos horários? Isto é completamente absurdo. É como se houvesse um ministério central de jornalistas, que dissesse a que horas é que os jornalistas trabalham, a que horas é que fazem entrevistas, e que regulasse tudo sobre os jornalistas. Esse é um problema, dei o exemplo da autonomia nos horários, que é o mais absurdo. Depois há uma série de outras coisas: os professores são colocados centralmente, pelo Ministério da Educação – imagine o que se passava no jornalismo, que houvesse um ministério central do jornalismo que dissesse: este jornalista agora vai para o Diário de Notícias, este vai para a televisão, este vai para a Antena 2. Isto é absurdo, mas é o que se passa no Ensino: há um ministério que controla a colocação dos professores.

E – E os reflexos estão na insatisfação, que é quase geral em qualquer conversa sobre Educação.

NC – Há uma insatisfação porque os resultados da Educação são maus, quando os comparamos com uma série de outros países, com países que têm resultados razoáveis na Educação, nós estamos bastante mal. É também curioso o seguinte: isso só agora é que se sabe, porque durante décadas não se soube, foi escondido, porque este aparatic, grupo, esta click que dirige o que se passa na Educação ocultou. Primeiro, acabaram com os exames nacionais, depois proibiram as comparações internacionais. Só agora, quase já no principio do século XXI, é que as coisas começaram a ser mudadas, começaram-se a fazer exames internos – honra seja feita aos ministros Marçal Grilo e David Justino por isso. Portugal começou a aparecer nas comparações internacionais, começaram-se a conhecer os resultados de Pisa e Timsss – que foi abandonado e não deveria ter sido – e portanto começou-se a perceber o estado mau em que a Educação estava em Portugal, mas isso foi com grandes obstáculos. Eu relembro que houve uma secretária de Estado que proibiu a avaliação internacional, porque os resultados eram maus.

E – Os resultados continuam a ser fracos

NC – Os resultados continuam a ser fracos. Nós não podemos ficar contentes por estarmos iguais ou parecidos com a Espanha, a Itália ou os Estados Unidos, que têm mais resultados. E o caso de Espanha ou de Itália, são casos de países muito semelhantes a nós, neste controlo central de Educação e nesta série de ideias absurdas que começaram a ser difundidas sobre Educação. A mesma vontade, de não fazer avaliação de alunos, a mesma degradação dos programas, a mesma degradação da exigência, são problemas comuns numa série de países europeus, infelizmente. Nós deveríamos olhar para países como a China, o Japão, a Coreia, países que conseguiram grandes progressos na Educação, e com uma filosofia completamente diferente da nossa.

E – Será precisamente a filosofia, o modo de pensar a escola, a questão da autonomia, em que cada escola pode fazer o seu currículo, fazer o seu projecto educativo. Porque é que não se faz?

NC – Não se faz porque se criou quase uma casta de pessoas que controlam a Educação em Portugal, uma casta de pessoas que dirige tudo e acha que consegue e deve dirigir tudo. E esse grupo está no Ministério da Educação, faz parte dos departamentos de Educação de muitas universidades e escolas superiores, fazem os programas e acham que devem controlar tudo. Há outro aspecto triste no meio disto tudo: é que nós se olharmos para as orientações que saem do Ministério da Educação, só vemos absurdos ou vemos muitos absurdos, porque a área das chamadas Ciências da Educação em Portugal está muito desactualizada do que se passa de bom na investigação científica do mundo. É uma área muito ideológica, que nasceu desta ideia do centralismo, de que um Estado central haveria de conseguir controlar bem a Educação, e que o Estado central haveria de dizer a cada filho, a cada família, escola, professor, aquilo que deve fazer, ao mais ínfimo pormenor e duma forma muito marcada, ideologicamente, e pouco aberta àquilo que a Ciência nos diz hoje: aquilo que a Psicologia Cognitiva, os Estudos de Economia de Educação nos dizem sobre o que são as melhores práticas das escolas.

E – Portugal tem uma população também pouco exigente, nesse sentido?

NC – A nossa população também é pouco exigente em relação à escola, infelizmente. Muitas vezes, os pais quando entram na escola não é para protestarem pelos filhos saberem pouco, é a protestarem com as más notas. Há muitos professores que se queixam que, a única vez que viram os pais foi quando deram más notas aos filhos. Isto não é assim com toda a gente, felizmente há país que se interessam muito e que pressionam a escola para darem uma boa educação aos seus filhos, mas muitas vezes não é isso que se passa.

E – Vivemos tão convencidos de uma sociedade do conhecimento, que nos esquecemos que o conhecimento é só o início. Passa-se isso nas nossas escolas?

NC – A nossa escola deveria assegurar a transmissão de conhecimentos e, às vezes, o que se passa é que, com pretextos muito grandiosos, de criar cidadãos críticos, jovens cientistas, escritores activos, eleitores activos, com esses slogans grandiosos, esquece-se aquilo que é fundamental na escola, que é transmitir conhecimentos básicos. Como é que se pode criar um cidadão crítico se o cidadão tem dificuldade em ler o jornal, como se passa com muitos jovens ao saírem do ensino obrigatório? Como é que se pode criar um cidadão activo se ele tem dificuldade em fazer coisas simples? Como é que se pode criar um cidadão consciente, se esse cidadão não sabe nada de História de Portugal? Ou da História do Mundo? Nós deveríamos preocupar-nos que a Escola tivesse mais exigência, transmitisse os conteúdos fundamentais aos jovens.

E – Estão muito baixos, os níveis de exigência?

NC – Estão baixíssimos, são extraordinariamente baixos. Há pouco tempo, na prova intermédia de Físico-química do 11.º ano, lançada pelo Ministério da Educação, uma das questões era simplesmente: transcreve do texto ao lado o comentário sobre o electromagnetismo. Chegámos a este ponto: no 11.º ano, quando os alunos deveriam saber muito bem o que é electricidade, o que é magnetismo, electromagnetismo, transcreve-se de um texto o que é. Ou provas do 6.º ano, em Matemática, em que se pede aos jovens para dividirem 8 por 4. Como é que é possível isto acontecer? Isto é uma acção concertada que, objectivamente, está a desvalorizar a escola. Uma acção concertada da parte duma série de pessoas, ditas teóricas de educação, que justificam que estas coisas se passem, por parte de um grupo de pessoas que controlam o Ministério e os departamentos de educação e que, no fundo, sabem muito pouco sobre educação, estão muito desactualizados e estão muito ideologizados.

E – É uma questão pedagógica ou é uma questão para atingir números?

NC – É tudo, casam-se as duas coisas. As pessoas que defendem conceitos de educação ultrapassados – como seja este conceito de que os conteúdos não interessam, o que interessa é ser cidadão crítico, etc, conceitos ultrapassados pela Ciência e pela Psicologia Cognitiva – casam-se com um Ministério que quer mostrar números bons onde eles não existem. Portanto, se os exames são cada vez mais fáceis, isso convém a um Ministério da Educação que quer mostrar resultados bons no interior e no exterior, e encontra uma boa justificação nos teóricos da educação, que acham que os exames fáceis é que devem ser feitos. Nós estamos numa situação dramática na Educação e temos que ultrapassar isto.

E – O facilitismo resulta de não se saber lidar com o insucesso?

NC – Nós temos de lidar com o insucesso combatendo o insucesso. E nós temos lidado com o insucesso escolar, disfarçando o insucesso, fazendo exames cada vez mais simples, escondendo a realidade da educação. Acho que deveríamos lidar de maneira completamente oposta, que é mostrar o insucesso, mostrar o que é que pode ser feito e ser exigente. O problema da escola não ser exigente é que degrada tudo por aí abaixo. Quando o Ministério da Educação pergunta aos alunos do 6º ano de escolaridade quanto é que é 8 a dividir por quatro, está a dar a mensagem às escolas, aos professores, aos pais e aos alunos de que essa é que é a altura certa para saber quanto é que é 8 a dividir por 4, quando devia ser no 2.º ou no 3.º ano de escolaridade. Essa falta de exigência que existe na Escola é pegada de cima, e isso é que é gravíssimo. É que os Governos e ministros que nos temos tido têm feito este estilo de degradação da escola.

E – A discussão normalmente vem sempre pelos custos…

NC – Eu não acredito em número nenhum que o Ministério da Educação diga. Quando eles dizem que a escola custa tanto por turma, não vale a pena acreditar porque tudo isso precisava de ser transparente, não é transparente. Repare-se que o partido no poder rejeitou uma primeira tentativa desses números serem auditados na Assembleia da República. Depois os números, só sendo transparentes é que se pode saber o que se está a discutir. São números complicados. Qualquer pessoa que saiba um mínimo de Contabilidade percebe que saber quanto é que custa um aluno numa escola é uma conta complicada. Entra ou não entra o custo do edifício? E se o edifício está alugado, entra o aluguer? Entra o custo de manutenção do edifício? Entram as amortizações para o edifício, se ele pertence ao Estado e já está velho? Quer dizer, a contabilidade pública é complicada e esses números que têm aparecido são números muito pouco fiáveis.

E – Acredita que um dia a escola possa ser pública ou privada?

NC – Há pessoas que defendem um chamado cheque de educação, há várias maneiras de o fazer, não sei exactamente qual a melhor maneira. Mas a situação actual, em que o Estado financia as suas escolas, controla-as ao pormenor, depois financia de forma muito arbitrária o ensino privado e também tenta controlá-lo ao pormenor, esta fórmula não pode funcionar. Nós não temos medidas de sucesso, nós vamos para uma escola pública ou privada e não sabemos qual é a melhor, porque o Estado tem recusado a fazer uma avaliação dos alunos, das escolas, fazem umas coisas que são muito casuísticas, mal feitas, apenas para dizer que se fazem.

E – O ranking das escolas, por exemplo.

NC – Aí é um problema diferente. Os dados sobre os resultados das escolas só começaram a ser divulgados pelo Ministério da Educação entre 2002 ou 2004, à volta disso, e houve uma grande batalha para que o Ministério desse à sociedade os dados sobre os resultados das escolas e o Ministério opôs-se. Eu lembro-me de ministros que juravam nos jornais que não iam fazer isso, que não iam dar os dados. Isto é uma coisa absolutamente inacreditável, mas é medida da arrogância de um Estado que controla tudo. Essa informação é fundamental ser dada às pessoas e isso o Ministério tem feito desde que foi obrigado, porque é uma questão legal, o Estado é obrigado a fazer e é bom que o faça.
Depois, com base nessa informação dos resultados das escolas, que é transmitida aos jornalistas, a toda a gente, há jornais que fazem rankings. Isso é com eles, os rankings têm vários critérios, diferentes, mas para conseguir medir as escolas bem precisávamos de ter uma avaliação fiável dos alunos, ao longo dos vários anos de escolaridade, que mostrasse em que medida é que a escola acrescenta valor aos alunos.
O que está em causa é: Qual das escolas é que está a fazer um melhor serviço, no sentido de pegar nos alunos, na etapa em que eles estão, e fazê-los progredir mais. Se calhar, é a escola que aparece pior no ranking.

E – O sistema, tal como existe hoje, a continuar assim, tem tendência a chegar à ruptura?

NC – Em Portugal, as rupturas são difíceis. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. É sempre possível estar pior. Nós estamos muito piores do que estávamos há 10 ou 20 anos, mas também não tenho dados para mostrar isso, porque o Ministério sistematicamente não dá dados às pessoas, recusa-se a fazer avaliações objectivas dos alunos e das escolas e, portanto, isto é tudo muito difícil de discutir.
Nos Estados Unidos, desde 1929 que há um exame de saída das escolas secundárias para entrar nas universidades que é comparável, feito por uma empresa privada. E em Portugal não, isso não é feito, nós não podemos dizer se os alunos estão melhores ou piores, ou em que áreas é que estão melhores ou piores.


E – Portanto, para si, é ponto assente que é preciso mais avaliação e mais transparência?

NC – Mais transparência e mais liberdade às escolas para se organizarem da maneira que acharem melhor. Criar resultados e não controlar os processos; o que o Ministério da Educação tem feito é exactamente o contrário

Descontraindo "sorrisos do destino"

Pa descontarir "sorrisos do destino" de Fernando Lopes a apanhar o ar do tempo

Depois da "crónica dos bons malandros" "sorrisos do destino" as relações que temos uns com os outros, amores e desamores ar do tempo... amores virtuais, adultérios electrónicos,tudo com as novas tecnologias da comunicação que alteraram profundamente o nosso sistema de relações humanas. "O navio de espelhos não navega cavalga" a natureza técnica do dia a dia está a mudar e esta comédia é um exemplo disso.


O jogo do Pau Português. Não posso deixar de transcrever como excelente metáfora...

Ex. Mos Senhores!

Expresso aqui a minha tristeza e lamento bastante ao saber que o Jogo do Pau e os Jogos Tradicionais ficaram de fora do projecto de adesão das actividades do Desporto Escolar para o próximo ano lectivo 2011-2012. Actividades que fazem parte da nossa cultura e de uma riqueza imensa, é de lamentar quem teve esta pobre ideia de as retirar do Desporto Escolar. Depois de 20 anos a lutar por divulgar e promover o Jogo do Pau Português - em todas as escolas onde leccionei a disciplina de Educação Física, sempre desenvolvendo núcleos de Jogo do Pau Português, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecer uma Arte Tradicional Portuguesa de uma riqueza enorme, invejada e cobiçada por muitos Países que dão o real valor a esta nossa Arte Marcial tão pouco conhecida no nosso País. É de lamentar o que está acontecer. Estamos a perder as tradições, estamos a perder actividades que fazem parte da cultura portuguesa, estamos a empobrecer o Desporto Escolar. Agradeço a todos os que acreditaram e que ajudaram a promover e a contribuir para o desenvolvimento dos Jogos Tradicionais e do Jogo do Pau Português.


João Gama - Professor Responsável pelo Núcleo do Jogo do Pau da Escola Dr. Rui Grácio- Montelavar

sábado, 25 de junho de 2011

Esta final 2011 está fabulosa filhote!!!

O meu filho mais velho acabou de emigrar. Não foi a salto porque a UE instituiu os low cost...

Passos avisa que deputados não vão ter férias. A que preço??? Nesta altura em que os Bancos então um bocadinho apertados, quais as medidas de crédito?

"A banca é um negócio "especial", pois os banqueiros negoceiam fundamentalmente com dinheiro alheio obtendo assim elevados lucros. Segundo o Banco de Portugal, em Dezembro de 2010, o valor de todos os "Activos" da banca a operar em Portugal atingia 531.715 milhões €, enquanto os chamados "Capitais Próprios" da banca, ou seja, o que pertencia aos seus accionistas, somava apenas 32.844 milhões €, isto é, correspondia a 6,2%; por outras palavras, o valor dos Activos era 16,2 vezes superior ao valor do "Capital Próprio" dos "Activos". Este rácio revela o elevado grau de " alavancagem " existente no sistema bancário em Portugal que permite aos banqueiros obter elevados lucros com pouco capital próprio (o que lhes pertence)."





quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aos Bufos

Artigo 37.º (Liberdade de expressão e informação)

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.

2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura

Mulheres...

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Rio da minha Aldeia...

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Aproveitem a vida

Milhares de pessoas reuniram-se esta madrugada num dos monumento mais famosos de Inglaterra, o aglomerado de Stonehenge, no sul da Inglaterra, para celebrar o solstício de verão no hemisfério norte.
Hoje um amigo meu ofereceu-me um livro "Aproveitem a Vida".Achei piada.

"Ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento e agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer..."

Lamento, não ter marcado férias, neste Verão....

Inquietação

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Sr. Eduquês

Opina-se que os Organismos Públicos do Ministério da Educação, vão ficar na alçada do Facebook

Vários Directores cessantes, têm estado presentes em reuniões de defesa pessoal, para negociar, o seu novo papel e a viagem para a mobilidade dos ora “colaboradores” que aceitaram por convite obrigatório a passagem da carreira docente para a carreira técnica. A reestruturação da organização está a ser equacionada numa lógica de racionalização de estruturas e no aumento de mais valias para a nova administração. Uma das decisões, na região sul, será o encerramento do Organismo, no sítio da Má Vontade. O comando operacional sediado na EN 125, será substituído por uma cooperação estratégica e auxiliar através de Alianças com a Farm Ville e com o comando operacional do Facebook.
O esquadrão “gayusers” será dissolvido e a “Gesdoc” terá morte natural. No You Tube e no Badoo estarão disponíveis, a rede de Bibliotecas Escolares, as Escola de Sistemas de Comunicação e Informação, as Escolas a Tempo Inteiro, os Centros Escolares e unidades afins.

O Twitter e o LinkedIn estão a aguardar a venda, em hasta pública, da Parque Escolar para manter o sistema.

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Para onde vamos?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Boa onda!! Voltei à varanda para rever o Tejo...

Anunciada a nova constituição do governo

"Não serão para esquecer os pedidos de "emprego" dos "amigos" e "enteados" para não falar das exigências dos "merceeiros", "ardinas, "bancários" e "patos-bravos" que os ajudaram e pagaram o casamento."


Não julgues segundo a soma

Não hás-de julgar segundo a soma. Vens-me dizer que não há nada a esperar daqueles acolá. São grosseria, gosto do lucro, egoísmo, ausência de coragem, fealdade. Mas se me podes falar assim das pedras, as quais são rudeza, peso morno e espessura, já o não podes daquilo que tiras das pedras: estátua ou templo. Quase nunca vi o ser comportar-se como o teriam feito prever as suas partes. Se pegares em vizinhos à parte, virás a concluir que cada um deles odeia a guerra e não está disposto a abandonar o lar, porque ama os filhos e a esposa e as refeições de aniversário; nem a derramar o sangue, porque é bom, dá de comer ao cão e faz carícias ao burro, nem a roubar outrem, pois tu bem vês que ele apenas preza a sua própria casa e puxa o lustro às suas madeiras e manda pintar as paredes e perfuma o jardim de flores.

E dir-me-ás: «Eles representam no mundo o amor à paz...» No entanto, o império deles não passa de uma grande terrina onde se vai cozendo a guerra. E a bondade deles e a doçura deles pelo animal ferido e a emoção deles à vista de flores não passam de ingrediente de uma magia que prepara o tilintar das armas, da mesma maneira que aquela mistura de neve, de madeira envernizada e de cera quente prepara as grandes palpitações do coração, embora a captura não seja, como nunca é, da essência do laço.

Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"

O Povo Culto

Os povos serão cultos na medida em que entre eles crescer o número dos que se negam a aceitar qualquer benefício dos que podem; dos que se mantêm sempre vigilantes em defesa dos oprimidos não porque tenham este ou aquele credo político, mas por isso mesmo, porque são oprimidos e neles se quebram as leis da Humanidade e da razão; dos que se levantam, sinceros e corajosos, ante as ordens injustas, não também porque saem de um dos campos em luta, mas por serem injustas; dos que acima de tudo defendem o direito de pensar e de ser digno.

Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes'

sábado, 11 de junho de 2011

Férias

Tenho uma casa invadida de pedaços meus.

Um varandim que se aninha nos meus olhos, onde suspiro de alegria ao olhar o Tejo.
Muitos gatos vadios nos jardins que circundam este espaço.
Dois filhos que me completam (com afecto e parvoeiras) day by day.
Um parceiro que me compreende, admitindo o somatório daquilo que sou.
E, uma raiva que mina insidiosamente o meu lado direito…
Sorrio na varanda enquanto fumo um cigarro e a madrugada chega para colorir o meu olhar.
É uma conquista depois de tantos anos, sentir que é reconhecimento a luminosidade de um nascer do sol, aqui…

Sempre em Pé

Curiosidade e fofoca... Quem vai ser pionés em cada ministério??


QUEM VAI SER MINISTRO