Novos ricos, parolos, filhos do papá, chicos espertos, carapaus de corrida, enfim a fauna habitual de oportunistas.
O novo-rico fica deslumbrado com o dinheiro que lhe caiu do céu, ou cuja "esperteza" lhe permitiu ganhar, de um dia para o outro.
Com tanta facilidade para quê prevenir o futuro? Temos muito, temos tudo, há que gastar à fartazana e mostrar aos outros que nós, sim nós, somos ricos. Pois, mas falta-nos a cultura, a inteligência para perceber que o que se ganhou, mesmo sem saber muito bem como, ou até sabendo demasiado bem, se não for devidamente aplicado esgota-se.
O novo-rico não sabe, o novo-rico nunca leu a história e depois, bem depois, há que arranjar milhões de desculpas:
"Não fui eu, não fui eu... foi o outro, foi o que esteve antes de mim. Mas não faz mal, que o que esteve antes mim vai voltar e ainda fazer pior. É assim que nós somos, ora agora ganho eu, ora depois ganhas tu. Tudo vai rolando na paz do senhor, pois o zé-povinho, com a educação que lhe damos, nunca vai perceber nada e, os que percebem, são uns radicais. Ninguém lhes presta atenção. Sim, porque isso de radicalismos esgota-se no futebol. Bem, também há alguns que percebem, mas esses estão connosco, julgam que se aproveitam de nós, mas na realidade nós é nos servimos deles."
1 comentário:
Portugal é o país do novo-riquismo.
Novos ricos, parolos, filhos do papá, chicos espertos, carapaus de corrida, enfim a fauna habitual de oportunistas.
O novo-rico fica deslumbrado com o dinheiro que lhe caiu do céu, ou cuja "esperteza" lhe permitiu ganhar, de um dia para o outro.
Com tanta facilidade para quê prevenir o futuro? Temos muito, temos tudo, há que gastar à fartazana e mostrar aos outros que nós, sim nós, somos ricos. Pois, mas falta-nos a cultura, a inteligência para perceber que o que se ganhou, mesmo sem saber muito bem como, ou até sabendo demasiado bem, se não for devidamente aplicado esgota-se.
O novo-rico não sabe, o novo-rico nunca leu a história e depois, bem depois, há que arranjar milhões de desculpas:
"Não fui eu, não fui eu... foi o outro, foi o que esteve antes de mim. Mas não faz mal, que o que esteve antes mim vai voltar e ainda fazer pior. É assim que nós somos, ora agora ganho eu, ora depois ganhas tu. Tudo vai rolando na paz do senhor, pois o zé-povinho, com a educação que lhe damos, nunca vai perceber nada e, os que percebem, são uns radicais. Ninguém lhes presta atenção. Sim, porque isso de radicalismos esgota-se no futebol. Bem, também há alguns que percebem, mas esses estão connosco, julgam que se aproveitam de nós, mas na realidade nós é nos servimos deles."
ATÉ QUANDO?
ATÉ QUANDO TU QUISERES!...
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